
O empresário Ademar Farias Cardoso Neto, e a empresária Cleusimar Cardoso Rodrigues, irmão e mãe da empresária e ex-sinhazinha do boi Garantido, Djidja Cardoso, 32 anos, foram presos na tarde desta quinta-feira (30), por volta das 16h, na casa onde moravam situada no bairro Cidade Nova, zona Norte da capital. As prisões ocorreram em cumprimento a mandado de prisão preventiva expedido durante o Plantão Criminal nesta quarta-feira (29). As Informações são do Jornal Acritica.
Além de mãe e filho, também foi presa a gerente do salão Belle Femme, Verônica da Costa Seixas. O trio foi preso momentos antes de fugir da residência, em um carro da fabricante Renault, modelo Oroch, cor branca e placas PHU-8E22.
A ação policial é coordenada pelo delegado de Polícia Civil, Cícero Túlio, titular do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP). Segundo a polícia, dentro do carro que seria utilizado na fuga foram encontrados roupas, itens de higiene pessoal e três ampolas de Cetamina (Ketamina).

Ademar Farias Cardoso Neto e Cleusimar Cardoso Rodrigues, respectivamente irmão e mãe da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, tiveram mandado de prisão preventiva decretado pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).
Além dos dois, outros três funcionários do Belle Femme Salão de Beleza, onde Djidja era sócia, Verônica da Costa Seixas, Marlisson Vasconcelos Dantas (maquiador) e Claudiele Santos da Silva (maquiadora), também tiveram a prisão preventiva decretada. A decisão, assinada pelo juiz Glen Hudson Paulain Machado, da Central de Plantão Criminal do TJAM, determina que todos os envolvidos no caso sejam imediatamente recolhidos ao sistema prisional estadual.
Conforme o mandado de prisão, há a suspeita de envolvimento de Ademar, irmão de Djidja, em crimes previstos na legislação brasileira, incluindo estupro (art. 213 do Código Penal) e tráfico de drogas (art. 33 e art. 35 da Lei 11.343/2006). A determinação judicial inclui ainda autorização para buscas e apreensões nos endereços relacionados aos acusados.
A decisão judicial foi tomada em consonância com o Ministério Público, visando garantir a ordem pública e a instrução processual, impedindo que os acusados prejudiquem a coleta de provas ou influenciem testemunhas.
A determinação ainda orienta a expedição de mandados às operadoras de telefonia para interceptações necessárias, cujos resultados deverão ser encaminhados à vara sorteada, acompanhados de um relatório detalhado das operações realizadas.
Apesar de o mandado de prisão estar público, o processo relacionado ao caso está em segredo de Justiça para proteger as investigações e garantir a integridade das provas coletadas.