A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), realizou, nesta sexta-feira, 1º/8, a 1ª Feira de Ciências: “Saberes das Águas Amazônicas”, no Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Herman Gmeiner, localizado no bairro Alvorada 1, zona Centro-oeste da capital. A ação envolveu crianças do maternal ao 2º período, em uma programação cheia de ludicidade, conhecimento e valorização da identidade amazônica.
Com apresentações encantadoras, as crianças deram um show de criatividade ao dramatizar lendas como a Vitória-Régia, Iara, Boto e a Cobra Grande, emocionando os familiares, professores e demais visitantes.
A feira também trouxe maquetes dos rios amazônicos, representações sobre as infâncias ribeirinhas, os saberes tradicionais dos rios e até um mapa interativo da floresta, destacando a geografia local. Um dos temas mais explorados foi o rio Amazonas, suas peculiaridades e sua importância para o equilíbrio ambiental.
Cada turma trabalhou um subtema e realizou atividades diversas. A professora Lídia Jobim, do maternal 1, trabalhou com a “Lenda do Boto”, realizando vivências práticas com água para despertar nos pequenos a percepção sensorial da natureza.
“As crianças puderam tocar a água, sentir a temperatura, observar a cor e brincar com elementos naturais. Foi uma experiência mágica que uniu ciência e imaginação”, destacou a educadora.
A pequena Bruna Gabriela Gomes, de 5 anos, do 2º período, explicou com entusiasmo algumas das curiosidades que aprendeu. “O rio Amazonas é muito grande, tem muitos peixes, tem boto e é importante cuidar dele”, disse.
A feira também contou com a presença das famílias. Ana Paula Gomes é uma das mães que participou do evento e elogiou a proposta pedagógica. “Fiquei emocionada vendo minha filha explicar sobre o rio Amazonas. É lindo ver como a escola está ensinando com tanta criatividade. Eles aprendem brincando e a gente aprende junto com eles”, comentou.
A feira também reforçou o olhar das crianças sobre meios de transporte fluviais, a fauna e flora da região e promoveu o reconhecimento da cultura e da vida que emergem das águas da Amazônia. O projeto contribuiu para o desenvolvimento da oralidade, da expressão artística e do respeito à natureza, desde a educação infantil.