
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) divulgou nesta segunda-feira (28/7) que identificou os restos mortais de André Luiz Dias Maia, de 38 anos, investigado por estupro de vulnerável. Ele estava foragido desde 1º de janeiro de 2025, quando cometeu o crime contra uma menor de idade e fugiu para uma área de mata fechada no Riacho Fundo 1.
O caso foi elucidado por agentes da 29ª Delegacia de Polícia, após a localização de uma ossada humana em avançado estado de decomposição, em 30 de maio, na Colônia Agrícola Kanegae. Um trabalhador que fazia a limpeza de um bambuzal encontrou os vestígios e acionou a polícia.Os agentes isolaram a área e solicitaram perícia.
Os restos mortais foram recolhidos e encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) da PCDF. Durante os trabalhos, foram encontrados objetos pessoais e roupas que indicavam se tratar do foragido. Também foi localizada uma peça de roupa pertencente à vítima de estupro.
Segundo as investigações, após cometer o crime, André Luiz afirmou à vítima que tiraria a própria vida e fugiu em direção à vegetação. Populares relataram ter ouvido dois disparos de arma de fogo naquela mesma noite, mas buscas realizadas à época não conseguiram localizá-lo. Nenhuma arma foi encontrada na cena.
A identidade da ossada foi confirmada por exame de DNA realizado pelo Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA) da PCDF. A comparação foi possível graças a uma amostra biológica coletada do investigado em 2019, durante cumprimento da Lei de Execução Penal.
Com a identificação dos restos mortais, o inquérito sobre a fuga do acusado foi encerrado. A investigação do crime de estupro segue sob responsabilidade da delegacia especializada.