Uma operação integrada entre forças de segurança usou explosivos para destruir rotas e portos clandestinos usados por quadrilhas às margens do Lago de Itaipu em Guaíra, no oeste do Paraná. O objetivo é combater o tráfico e o contrabando na região da fronteira com o Paraguai.
Em dois dias, foram 12 pontos anulados por uma força tarefa envolvendo a Polícia Federal (PF), a Polícia Civil (PC) e também a Polícia Militar (PM). A RPC acompanhou os trabalhos.
As bombas são colocadas em buracos na terra e acionadas por fogo – sem risco no transporte e no armazenamento. Quando explodem, criam crateras que impedem a passagem de veículos, por exemplo.
“Chegamos no 100% da nossa operação, que é dificultar a passagem. Aqui não tem mais jeito deles passarem, depois das crateras feitas, pra eles poderem acessar o lago e trazer contrabando do Paraguai e outras cidades” , explicou o especialista em explosivos Luércio Turra, do Grupo Tigre da Polícia Civil.
A operação começa já na identificação e monitoramento de grupos criminosos. Um desafio que só no Paraná soma mais de 1.500 quilômetros de margem entre Guaíra e Foz do Iguaçu.
Nesta edição, a nona edição da Operação Importunos, um porto clandestino destruído no ano passado voltou a ser alvo das forças de segurança.