Chocante: criança morre com larvas e sinais de estupro

Foto: Direto das Ruas

Uma trágica investigação está em andamento em Camapuã, a 141 km de Campo Grande, após a morte de uma menina de 1 ano e 9 meses. A criança, que já apresentava graves sinais de negligência e maus-tratos, faleceu nesta quarta-feira (9) em decorrência de um estupro supostamente cometido pelo próprio pai. A Polícia Civil apura o caso sob sigilo.

Antes do crime, a bebê já era monitorada devido a um histórico preocupante. Em atendimento anterior no Hospital Universitário (HU) da Capital, a criança deu entrada com larvas, piolhos e pneumonia, além de uma infecção grave na traqueostomia. A unidade de saúde informou que a traqueostomia não foi realizada lá e não há registro de sua duração.

A infecção, identificada como miíase (causada por larvas de moscas), é geralmente associada à falta de higiene e é rara em humanos, ocorrendo principalmente em pessoas debilitadas. Durante a internação no HU, a bebê chegou a estabilizar, mostrando melhora e sendo submetida a uma cirurgia para remoção das larvas e troca da cânula da traqueostomia.

Na terça-feira (8), um dia antes de sua morte, a criança recebeu alta médica do HU. O hospital comunicou a situação de vulnerabilidade da família. Na manhã de quarta-feira (9), a mãe retornou para Camapuã com a filha e o pai da criança. A menina foi levada novamente ao hospital da cidade, mas já chegou sem vida. Apesar das tentativas de reanimação, a equipe médica não conseguiu salvá-la.

Durante o atendimento, foram encontradas lesões recentes nas partes íntimas da criança, o que levou ao acionamento imediato da polícia. O pai, que estava no hospital, entrou em contradição e, pressionado, confessou ter “mexido” com a criança. Ele foi preso em flagrante pela Polícia Militar e levado à delegacia junto com a mãe.

A Polícia Civil investiga as causas da morte, buscando determinar se foi decorrente dos abusos ou das condições de saúde pré-existentes. Além do estupro e da morte, a polícia apura a situação de maus-tratos à criança, que, segundo a reportagem, tinha outros irmãos. O caso permanece sob sigilo.

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