Médicos militares ucranianos realizaram com sucesso uma cirurgia delicada: retiraram uma pequena granada não detonada do fundo da cavidade torácica de um soldado ferido.

Ainda não foi explicado como a granada ficou alojada no tórax do soldado. O equipamento, de menor porte, pode ser disparado por uma espécie de rifle.
“Acontece que nem todos os ferimentos na área do coração são letais”, escreveu ela em um post nas redes sociais.
Ela acrescentou que a granada foi recuperada sob a supervisão de dois especialistas militares em explosivos. Eles garantiram a segurança da equipe médica e deram instruções sobre como manusear o explosivo para evitar que ele explodisse.
O médico de 57 anos é considerado um dos mais experientes do exército ucraniano.
A cirurgia teve que ser modificada por questões de segurança – a eletrocoagulação, procedimento padrão para cirurgia cardíaca que estanca o sangramento, não foi usada para evitar que a corrente elétrica detonasse a granada.
A granada de fragmentação russa VOG que estava alojada no corpo do soldado tem 4 centímetros de diâmetro e pesa 275 gramas.
As granadas VOG foram desenvolvidas pela primeira vez na União Soviética na década de 1960. Elas são utilizadas em ação de combate com diversos tipos de lançadores de granadas e possuem alcance de até 400 metros.