Por que na Etiópia o ano dura 13 meses e ainda é 2016?

O calendário etíope, também conhecido como calendário da Eritreia, é um sistema de cronometragem usado na Etiópia que é diferente do calendário gregoriano mais amplamente utilizado.

Enquanto o calendário gregoriano é usado na maior parte do mundo, incluindo o Brasil, a Etiópia segue seu próprio calendário, que está cerca de 7 anos e 8 meses atrasado em relação ao calendário gregoriano.

Isso significa que, embora atualmente seja janeiro de 2023 nos países que usam o calendário gregoriano e as pessoas estejam se preparando para o início de 2023, na Etiópia, na verdade, é agosto de 2016.

Apesar dessa diferença, a Etiópia ainda comemora a véspera de Ano Novo, como a transição de um ano para o próximo ocorre em setembro.

O calendário etíope consiste em 13 meses, com 12 meses com 30 dias e o 13º mês com cinco ou seis dias, dependendo se o ano é bissexto ou não. Este sistema de cronometragem é baseado no nascimento de Jesus Cristo, mas não adotou o ajuste feito pela Igreja no século VI sob o Papa Gregório XIII. Como resultado, o calendário etíope está cerca de 7 a 8 anos atrasado em relação ao calendário gregoriano.

Um aspecto interessante do calendário etíope é que o ano novo sempre cai em 11 ou 12 de setembro em anos bissextos. Além de ter um sistema diferente de meses e anos, a Etiópia também tem uma forma diferente de dividir o dia em horas.

Em vez de usar um dia de 24 horas, os etíopes dividem o dia em turnos de 12 horas que começam às 6 da manhã. Isso significa que os horários considerados meio-dia e meia-noite no Ocidente seriam 18h ou 6h no horário etíope.

Existem cerca de 40 calendários ainda em uso hoje, além dos mais conhecidos, como os calendários maia, chinês e judaico. A Etiópia é apenas um exemplo de país que segue um calendário único, diferente daquele usado em grande parte do resto do mundo.

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