Em um vídeo gravado na Itália, a política brasileira Carla Zambelli refuta as acusações de que teria sido presa, afirmando que as notícias veiculadas pelo governo brasileiro e pela mídia são falsas.
Zambelli declara que se apresentará às autoridades italianas, expressando confiança na justiça e democracia italianas, que, segundo ela, ainda existem no país, ao contrário do Brasil. Ela descreve a situação brasileira como uma “ditadura”, atribuindo a responsabilidade a uma “autoridade ditatorial de Alexandre de Moraes e de seus comparsas da Suprema Corte”.
A deputada se mostra tranquila e serena, buscando justiça para seu caso na Itália. Ela enfatiza que não retornará ao Brasil para cumprir qualquer pena, e caso seja necessário, a cumprirá em território italiano.
Ela insiste em sua inocência, negando ter ordenado a invasão ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Zambelli critica seus detratores por terem dado crédito a um “mentiroso que mudou cinco vezes o depoimento dele”, cuja palavra “valeu mais que a minha para me condenar”.
Classificando a situação como “perseguição política”, Carla Zambelli afirma que continuará “lutando aqui da Itália” para poder “voltar para o nosso país”. Ela expressa fé em Deus, acreditando que Ele está “olhando pelo Brasil” e que “podemos contar com ele”.
Para finalizar, ela reitera que se apresentará às autoridades “com a alma limpa, o coração tranquilo”, pois não está “fugindo”, mas sim “resistindo”. Ela promete continuar resistindo “por vocês, pelos meus amigos e pela minha família principalmente, pela nossa pátria, pelo nosso país”. Zambelli conclui pedindo para contarem com ela “hoje e sempre”, afirmando que as adversidades a tornaram uma mulher “mais forte, mais resistente e com muito mais fé”, confiando que “tudo isso vai passar”. Ela finaliza com a analogia de que “a noite às vezes fica mais escura antes do amanhecer, mas quando amanhece, e vai amanhecer, Deus é quem vai estar cuidando de nós e da nossa pátria. Não desista, resista.”
