Durante primeiro pronunciamento de 2020, na tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas, o deputado Roberto Cidade (PV) denunciou mais uma vez, a situação dos portos dos municípios do Amazonas. No pronunciamento, falou dos portos de Autazes, Borba, Manicoré e Novo Aripuanã.
O parlamentar, que é presidente da Comissão de Transporte da Aleam, lembrou que em 2019 denunciou muitas vezes, a precariedade dos portos do município do interior. E conclamou os colegas deputados para uma visita ao Dnit em Manaus e no Ministério de Infraestrutura em Brasília em busca de solução para o problema dos Portos do interior.
“Quero pedir a ajuda dos meus pares, para nos unirmos e buscarmos solucionar esse problema junto ao Dnit e Ministério de Infraestrutura. Isso é um absurdo, não podemos ficar calados diante disso”, salientou.
Roberto Cidade lembrou que o porto de Manicoré, por exemplo, existe há 50 anos e durante todo esse tempo o povo sofre com precariedade. Segundo ele, a subida é íngreme, o que já causou vários acidentes, inclusive, fatais.
“Mais recentemente um carro despencou e caiu no rio madeira por sorte, dessa vez, foi apenas danos materiais, no entanto, um acidente com uma carreta em outro momento, tirou a vida de pessoas”, pontuou.
Segundo o Dnit, o porto estava para ser entregue, mas devido a uma erosão na orla não foi possível concluir e o recurso que seria destinado para Manicoré foi destinado para outro município e não há previsão de retorno para licitar novamente.
“A gente sabe que é um grande desafio e que não vai resolver eu subir na tribuna, mas precisamos nos unir e cobra juntos, fazer frente aos órgãos responsáveis, para buscarmos solução para que o povo de Manicoré e o povo do interior não sofram mais. Eu não vou ficar calado diante disso”, pontuou.
O deputado Dermilson Chagas (PP), lamentou e sugeriu a regulamentação, discussão que começou ano passado na Comissão de Transporte.
“Manicoré tem uma atividade econômica muito forte e esse porto ajuda muito a população local e as pessoas das comunidades. Então eu sugiro que o senhor retome as discussões sobre a regulamentação do transporte aquaviário, porque uma coisa tem a ver com a outra. É preciso saber onde os barcos vão atracar. É louvável e importante sua colocação e agora devemos buscar a solução”, concluiu.
Fotos: Evandro Seixas