Uma operação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no município de Apuí (AM) resultou na destruição de estruturas e na apreensão de equipamentos em propriedades rurais, gerando forte reação e denúncias por parte dos moradores. A ação, que teria sido solicitada pelo governo do Amazonas por meio da Secretaria de Meio Ambiente (SEMA-AM) e autorizada pelo Ministério do Meio Ambiente, sob a liderança de Marina Silva, visava intensificar a fiscalização em áreas com supostos crimes ambientais.
O pedido para a operação, classificado como “urgente” e datado de 9 de junho de 2025, teria sido encaminhado ao Ibama pelo governador Wilson Lima. Equipes do órgão, utilizando caminhões, tratores e helicópteros, atuaram na região do Distrito de Sucunduri. No local, foram demolidas estruturas, incendiadas e apreendidas máquinas agrícolas, conforme relatos.
Moradores da região afirmam que a operação ocorreu sem aviso prévio e alegam possuir licenças válidas para suas atividades. Eles reportam ter sido tratados “como criminosos sem direito de defesa”, levantando sérios questionamentos sobre a legalidade dos procedimentos adotados pela fiscalização. As informações sobre a operação e as denúncias dos moradores foram inicialmente divulgadas pelo jornalista Ageu do Ojornalismo Baré.
Até o fechamento da matéria, o Governo do Amazonas ainda não havia se manifestado sobre as declarações de Marina Silva.
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