O Plano Emergencial para repor medicamentos caros na saúde do Estado deveria ser dado também aos terceirizados que humilhados ainda encontram forças para trabalhar

O governador do Amazonas Wilson Lima anunciou a compra emergencial de 300 mil unidades de soro, para evitar que o estado fique sem o insumo nos próximos cinco dias. Mais o mesmo empenho não se deu quanto ao pagamento que se torna emergencial dos servidores terceirizados da saúde.

Governador Wilson Lima visitando a Central de Medicamentos e anunciando o plano emergencial

Medicamentos

A aquisição pode chegar ao montante de R$ 3 milhões porque o soro virá do centro-oeste do país. A medida foi anunciada após a constatação da situação crítica do fornecimento de itens básicos para a rede estadual de saúde.

Wilson visitou a Central de Medicamentos do Amazonas (Cema) nesta quinta-feira (10) e verificou 75% dos estoques zerados, além de remédios vencidos, que somam um prejuízo estimado em R$ 2 milhões.

“Não tem nenhum fornecedor no Amazonas que possa nos fornecer esse produto. Um produto que custa em média R$ 2,67 a unidade, nós vamos precisar trazer de Goiânia (GO) e vamos ter que pagar R$ 12 a unidade, porque ele vai vir de avião. Normalmente vem via terrestre ou fluvial, mas eu não posso colocar a vida das pessoas em risco”, enfatizou o governador.

 

Terceirizados

Todas as cooperativas médicas que prestam serviço ao estado não quitaram os salários dos cooperados, isso inclui o décimo terceiro de 2018. Em 2018 houve várias manifestações, acordos e o governador Amazonino chegou a anunciar que a saúde estava em dias. O caos na saúde só não é maior devido ao empenho humano dos colaboradores.

Na Maternidade Balbina Mestrinho até a Empresa de Vigilância VISAM esta com três meses de salários atrasados, décimo e tickets.

Reportagem: Ronaldo Aleixo

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