Tudo começou quando Kassab indicou o Alexandre de Moraes pra ser secretário de justiça do governo Alckmin em 2003, na cota do antigo PFL.
Moraes permanece no PFL e vira Sec. Transportes da Prefeitura de SP quando o Serra renunciou a prefeitura para ser candidato a governador em 2006 (ano do ataque do PCC para minar a candidatura de Alckmin contra Lula).
Kassab que era vice de Serra, vira prefeito de SP. Aliados há tempos, Moraes, Kassab e Rodrigo Garcia quebram o pau do nada, pois Kassab descobriu que o Moraes estava em contato estranho com os donos de empresas de ônibus (um suposto esquema para não deixar abrir novas linhas de ônibus nos locais que já tinham linhas de vans clandestinas ou legalizadas).
Há também uma outra história sobre uma amizade colorida entre Moraes e Rodrigo Garcia, mas isso até agora é só boato.
O que ocorreu mesmo era um esquema montado e não repassavam para o andar de cima. Havia um outro esquema que fora chamado de “máfia do ISS”, do Aprove (tocadas pelo Rodrigo Garcia) e a do Moraes na Secretaria de Transportes.
A não divisão do bolo gerou a demissão do Moraes um ano antes do Rodrigo Garcia, que também foi enxotado.
É dentro dessa perspectiva que é preciso entender O MOTIVO do Cabeça de Piroca ter resgatado, por pura vingança, a guilhotina da extinta LAVA-JATO no pescoço do Kassab, o homem citado por Bolsonaro como apoiador da ANISTIA.
