Para Dallas, a laicidade do Estado não será ferida caso os deputados estaduais aprovem a proposta que transforma em Patrimônio Cultural do Amazonas uma tradição da igreja em que ele congrega . “É de cunho religioso, mas abrange toda as religiões”, defendeu.
Dallas assinou o projeto que introduziu a ‘Marcha para Jesus’ no calendário cultural do Estado. “Sem este reconhecimento como evento oficial, os pastores tinham que correr todo ano em busca dos recursos necessários para organizar a festa, mas, agora, o Estado poderá incluir o apoio no seu Orçamento anual”, explicou o deputado.
Ano passado, Dallas criou o Projeto de Lei 175/2015, que propõe regulamentar a assistência religiosa promovida por capelanias e assegurar o acesso destas aos hospitais da rede pública e privada, e estabelecimentos prisionais civis e militares, a fim de dar atendimento religioso aos internados e encarcerados, desde que em comum acordo com estes. “Capelania é uma atividade cuja missão é colaborar na formação integral do ser humano, oferecendo reflexão sobre valores e princípios éticos”, destacou o parlamentar, em 2015.
Em 2013, o deputado também foi o autor do projeto de lei que reconhece a Bíblia como patrimônio cultural de natureza imaterial do Estado, nos termos do Artigo 206, da Constituição do Estado do Amazonas. Na ocasião, Dallas declarou que “a Bíblia é a rocha na qual esta República está firmada”.