Em abril de 2011, o juiz federal José Airton de Aguiar Portela condenou à prisão 13 donos de postos, envolvidos na operação Carvão da Polícia Federal (PF), que em 2003 desmontou um esquema de cartel na venda de combustível em Manaus. Entre os réus estava o deputado estadual Abdala Fraxe (PTN), que na época era diretor do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Amazonas (Sindcam). Ainda cabe recurso da decisão.
Além do deputado, também foram condenados Adroaldo Lima de Carvalho, Dibo de Oliveira Atem, Rui Nei Seixas de Souza, Miquéias de Oliveira, Otaviano Alves Magalhães Junior, Geraldo Corrêa Dantas de Araújo, Valdir Duarte Alecrim, Orlando Marreiro Lúcio Filho, Denys Antônio Abdala Tuma, Oséias da Silva Lima, Haroldo Lima Ale e Hileano Pereira Praia.
Já em 2019, depois da grande redução de preço nos combustíveis e após os mesmos donos citados acima, começarem uma guerra de preço para explorar o consumidor amazonense, a ALEAM instala a CPI. O Anúncio foi feito pelo presidente da Casa Legislativa, deputado Josué Neto (PSD).
Conforme denúncias, os donos de postos combinam o tabelamento de preços dos combustíveis, principalmente a gasolina, independentemente dos reajustes feitos pelas petrolíferas. A decisão de Josué Neto de instalar a CPI dos Combustíveis pegou de surpresa até mesmo o autor do pedido da comissão parlamentar, deputado Álvaro Campelo (PP), que até as 9h30 de hoje buscava informações junto à Mesa Diretora sobre os integrantes da CPI.
Entre os integrantes da CPI dos Combustíveis, foram anunciados os nomes dos deputados Abdala Fraxe (Podemos), condenado por cartel e Fausto Jr (PV), “antigos e os novos deputados”, respectivamente, além das deputadas Joana D’arc (PR) e Alessandra Campelo (MDB).
Que moral tem uma CPI com a participação de um condenado por cartel?, enfim…
Na Aleam tenos outro empresário de combustível, o senhor Adjunto Afonso.
Viva a Democracia