Márcia Siqueira faz show especial com canções de Elis Regina

Quarenta anos sem Elis Regina, mas a voz carregada de emoção e sentimento continua viva. A cantora que marcou gerações ganha uma homenagem um tanto especial da cantora Márcia Siqueira, no próximo dia 12, sábado, a partir das 20h, no Luar de Uaicurapá. A casa está localizada na rua Rio Madeira, 452, Vieiralves, Zona Centro-Sul de Manaus.

O couvert para essa noite de muitas emoções custa R$ 35 (por pessoa), mas para ter acesso ao evento o público terá que realizar a apresentação do cartão de vacina ou certificado emitido pelas autoridades sanitárias e que os mesmos estejam vacinados a partir da segunda dose e é obrigatório uso de máscaras protetoras.

Márcia Siqueira preparou um repertório muito especial. Além de clássicos como “Como Nossos Pais”, de autoria de Belchior; “O Bêbado e a Equilibrista”, de João Bosco e Aldir Blanc; “Águas de Março”, de Tom Jobim e “Nada Será Como Antes”, de Milton Nascimento; a cantora também inseriu pout-porry com diversas canções, tendo em vista que Elis possuía uma repertório bastante diversificado.

Para a amazonense, Elis ainda é uma das cantoras brasileiras e que ainda consegue se manter viva nos diversos shows de música popular brasileira. “Muito viva e marcou, marca e marcará muitas gerações”, destaca Márcia Siqueira. “Foi uma das melhores! Fez a época dela e faz até hoje”, finaliza.

Elis Regina

Elis Regina Carvalho Costa (Porto Alegre, 17 de março de 1945— São Paulo, 19 de janeiro de 1982) era conhecida pela competência vocal, musicalidade e presença de palco. Foi aclamada tanto no Brasil quanto internacionalmente, e comparada a cantoras como Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan e Billie Holiday. Com os sucessos de Falso Brilhante (1975-1977) e Transversal do Tempo (1978), Elis Regina inovou os espetáculos musicais no país. Foi casada com Ronaldo Bôscoli, com quem teve João Marcello Bôscoli (1970); em 1973, casou-se com o pianista César Camargo Mariano, com quem teve dois filhos: Pedro Camargo Mariano (1975) e Maria Rita Camargo Mariano (1977).

Foi a primeira grande artista a surgir dos festivais de música na década de 1960 e deslocava-se da estética da Bossa Nova pelo uso de sua extensão vocal e de sua dramaticidade. Inicialmente, seu estilo era influenciado pelos cantores da rádio, especialmente Ângela Maria. Depois de quatro LP’s gravados e sem grande sucesso —Viva a Brotolândia (1961), Poema de Amor (1962), Elis Regina (1963), O Bem do Amor (1963) — Elis foi a maior revelação do festival da TV Excelsior em 1965, quando cantou “Arrastão” de Vinícius de Moraes e Edu Lobo.

 Também conhecida como ‘Pimentinha’, a cantora faleceu no auge da carreira, aos 36 anos de idade, no dia 19 de janeiro de 1982.

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