Em um discurso a diplomatas de todo o mundo nesta sexta-feira (16), o Papa Francisco afirmou que a dignidade dos imigrantes deve ser respeitada. Ele, que é filho de imigrantes italianos, pediu compaixão e solidariedade com os deslocados.
O pontífice voltou a defender os esforços de paz e pediu às nações que interrompam a produção de armas.
Francisco também aproveitou o discurso para reafirmar a visão da Igreja Católica sobre o casamento, descrevendo-o como a “união estável entre um homem e uma mulher”, dissipando dúvidas sobre seu posicionamento em relação a casais LGBTQIA+. Ele ressaltou a família como base para a harmonia da sociedade.
“É responsabilidade dos governantes trabalhar para construir sociedades civis harmoniosas e pacíficas. Isso pode ser alcançado, acima de tudo, investindo na família, fundada na união estável entre um homem e uma mulher”, afirmou.
O pontífice ainda destacou temas como paz, justiça, liberdade religiosa, causas profundas dos conflitos e a necessidade de diplomacia multilateral. Ele mencionou que sua experiência como filho de imigrantes e suas viagens pelo mundo lhe deram a capacidade de “transcender fronteiras para encontrar diferentes povos e culturas”.
Ele reafirmou a posição da Igreja contra o aborto e disse que em seu pontificado não hesitaria em usar “linguagem direta” para falar a verdade aos poderosos do mundo.
Além disso, Francisco mencionou especificamente o Oriente Médio e a Ucrânia, dizendo que esses eram dois dos lugares onde as pessoas estavam sofrendo “mais gravemente” hoje.
