Registros arqueológicos provam à presença dos primeiros habitantes na região da Argentina há aproximadamente 13 mil anos. Segundo estudos, esses habitantes eram nômades.
Os espanhóis se estabeleceram e começaram a colonizar a região da Argentina em 1516, quando o navegador espanhol Juan Diaz de Sólis, navegando pelo Rio da Prata, tornou oficial a conquista do território. Até então, a região dos pampas era habitada por nações indígenas e a região norte era parte do Império Inca. A capital, Buenos Aires, foi fundada em 1534.
Ainda no século XVI é iniciada a exploração da prata na região. No século XVII os espanhóis passam a utilizar a mão de obra indígena para a exploração da prata. Aos poucos os povos indígenas foram sendo conquistados e dizimados pelos espanhóis. Os índios guaranis argentinos foram catequizados pelas missões jesuíticas nesse mesmo período. A Companhia de Jesus foi expulsa da Argentina em 1767.
Sociedade multiétnica
Argentinos são os cidadãos da Argentina ou os seus descendentes no exterior. A nação argentina é uma sociedade multiétnica, ou seja, é a nação de pessoas de diferentes origens étnicas. Como resultado, o povo argentino não considera a sua nacionalidade como uma etnia, mas como cidadania, composta por várias etnias. Além da população indígena, quase todos os argentinos ou os seus antepassados emigraram nos últimos cinco séculos.
De acordo com o censo de 2010 realizado pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina (INDEC), a Argentina tinha uma população de 40 091 359 habitantes, dos quais 1 805 957, ou 4,6%, haviam nascido em outros países. A taxa de crescimento da população em 2008 foi estimada em 0,917% ao ano, com uma taxa de natalidade de 16,32 nascidos vivos por mil habitantes e uma taxa de mortalidade de 7,54 mortes por mil habitantes.
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